Essa instituição que garante o ganha pão dos psicólogos é acompanhada de tantos significados e sentimentos, não é mesmo? E, mesmo que tantos destes sejam no mínimo negativos, ainda cabe a nós, individualmente, estabelecer o tipo de relacionamento que queremos dentro dela. É trabalhoso.
Perdoar é trabalhoso...
Cobrar de maneira certa é trabalhoso...
Ajudar é trabalhoso...
Pedir desculpas é trabalhoso...
Admitir a culpa, de verdade... um fardo!
Penso que no fundo temos é preguiça de amar, de doar tempo, de fazer a manutenção da coisa. E ainda que existam tantos casos nos quais a pessoa é completamente vítima da família (aqui falo de crimes e pesadelos), para a maioria de nós o que falta é entender que também somos os autores de tudo aquilo, que a adolescência já acabou e não faz mais sentido bater porta, cara feia e birra.
Escutei há milênios atrás que qualquer mudança começa no nosso metro quadrado (acho que uma versão “seja a mudança que você quer ver no mundo” – Gandhi)
Convido a todos para essa ação de construir significados positivos para esta palavra, de doar tempo (assistir a novela que você detesta com sua mãe, só para estar ali do lado), doar compreensão (lembrar que cada um tem seus próprios fantasmas, que pra eles também é difícil), doar amor (trabalhar pelo bem do outro, sem esperar elogios e reconhecimento, mas o bem do outro, simples assim), doar sinceridade (assumir o erro, pedir desculpas... ter responsabilidade para concertar a sua parte do mal feito).
Nenhum comentário:
Postar um comentário